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A jornada de João

Tolerance Pixar style

João, um garoto autista, introspectivo e apaixonado por arte, enfrenta o desafio de fazer amigos no seu colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Apesar das dificuldades, ele descobre o valor de ser aceito e da empatia por meio de orientações inesperadas de sua professora. Direitos autorais reservados a Nadja Carvalho. Proibida a Reprodução. Direitos autorais reservados a Nadja Carvalho e Simone . Proibida a Reprodução.

João era um garoto introvertido, quieto, que pouco falava, mas que adorava ler, desenhar e pintar. Ele adorava passar horas e horas perdido em seus pensamentos e nas histórias que lia. Seus colegas achavam que ele sempre estava no mundo da lua.

Na escola, mesmo rodeado de colegas, João passava horas e horas perdido em seus pensamentos e mergulhado nas histórias que lia. . Seus colegas não entendiam seu comportamento e diziam: - O que há com o João? Parece que está sempre no mundo da lua...

Por conta de seu comportamento, João passava a maior parte do tempo sozinho na escola onde estudava. Mas ele não parecia se importar. Quando não estava em sala de aula, dedicava-se a ler ou desenhar.

Seus colegas de classe o sentiam distante, como se estivesse sempre perdido em seu próprio mundo. Por conta disso, aos poucos foram deixando de o convidar para as brincadeiras. - Ninguém chama o João para a brincadeira de hoje! – Alguns passaram a dizer. - Sai daqui, garoto estranho! – exclamavam outros. – Vai ficar no seu mundinho de livros! – zombavam.

Certa tarde, o professor de arte, Sr. Silva, percebeu o talento de João e se aproximou com um sorriso caloroso. – João, seus desenhos são maravilhosos! – exclamou, sentando-se ao seu lado. Ele o incentivou a expor sua arte em uma mostra da escola, prometendo que isso ajudaria os outros a reconhecerem seu talento e a enxergarem quem João realmente era. Com o apoio do Sr. Silva, João sentiu uma chama de esperança se reacender dentro de si, embora não tivesse expressado isso.

Na exposição da escola, as obras de arte de João despertaram a admiração dos colegas, que até então nunca haviam notado sua presença. Um a um, eles se aproximavam, elogiando seu talento e fazendo perguntas sobre seus desenhos. João, embora não olhasse diretamente nos olhos de seus colegas, sorriu de canto de boca. Estava feliz por, finalmente, seus colegas de classe perceberem que, apesar de seu jeito “diferente e estranho”, ele era uma criança como eles: única, com sentimentos, mas que percebe o mundo e sente as coisas ao seu redor de uma maneira diferente. Com seus desenhos, demonstrou que todos têm seu lugar e que todos merecem respeito, carinho, consideração e empatia, ensinando a todos sobre o poder da tolerância e da compreensão.

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