Na seca do nordeste, Cabruêra, um menino pardo de 11 anos, busca justiça após sua trágica morte. A história revela como ele enfrenta obstáculos e luta contra a mágoa e a sede de vingança, levando os leitores a refletirem sobre a importância da justiça.
Era uma vez, no sertão do nordeste, um menino chamado Cabruêra que vivia em uma terra seca e rachada. A água era escassa e todos sofriam com a seca interminável. Um dia, enquanto buscava água em um poço distante, ele foi empurrado por outras crianças e caiu. Durante sete dias, ele chorou e gritou por ajuda, mas ninguém o escutou. Cabruêra morreu no fundo do poço, e seu espírito começou a assombrar a região, trazendo mais seca e sofrimento para todos.
A seca no nordeste ficou ainda pior após a morte de Cabruêra. O açude, que havia enchido após uma breve chuva, voltou a secar. As pessoas estavam desesperadas, e os animais morriam de sede. As crianças que haviam empurrado Cabruêra começaram a sentir o peso da culpa. Elas sabiam que precisavam resolver o problema, mas tinham medo do espírito vingativo de Cabruêra. - O que vamos fazer? perguntou João, um dos meninos.
As crianças decidiram pedir ajuda ao sábio da aldeia, um velho homem conhecido por suas histórias e conselhos. - Precisamos de sua ajuda, implorou Maria. - O espírito de Cabruêra está amaldiçoando nossa terra. O sábio ouviu com atenção e refletiu sobre a situação. - Vocês precisam encontrar o corpo de Cabruêra e enterrá-lo com dignidade, respondeu o sábio. - Só assim seu espírito encontrará paz e a chuva voltará.
As crianças voltaram ao poço onde Cabruêra havia caído. O poço era fundo e escuro, e elas estavam com medo de descer. - E se o espírito dele nos pegar? perguntou Pedro, tremendo. - Precisamos ser corajosos, disse Maria, tentando encorajá-los. Com a ajuda de cordas e lanternas, eles começaram a descer lentamente no poço. A cada passo, o medo aumentava, mas eles sabiam que precisavam continuar.
Quando chegaram ao fundo do poço, encontraram os restos de Cabruêra. As crianças ficaram em silêncio, sentindo a tristeza e o peso da culpa. - Vamos levá-lo de volta e enterrá-lo com dignidade, disse João. Com cuidado, eles amarraram os restos de Cabruêra nas cordas e começaram a subir. O caminho de volta foi difícil, mas eles estavam determinados a corrigir o erro.
Quando chegaram à superfície, as crianças levaram os restos de Cabruêra para a aldeia. Os adultos, ao saberem da história, ajudaram a preparar um enterro digno. - Descanse em paz, Cabruêra, disse Maria, com lágrimas nos olhos. Eles enterraram Cabruêra em um lugar bonito, cercado por mandacarus floridos. Todos na aldeia rezaram para que a maldição fosse quebrada e a chuva voltasse.
Após o enterro, todos na aldeia esperaram ansiosamente por algum sinal de mudança. Os dias passaram lentamente e nada parecia acontecer. - Será que a maldição realmente foi quebrada? perguntou Pedro, preocupado. - Temos que ter fé, respondeu Maria. Então, em uma noite, o céu começou a se encher de nuvens escuras e pesadas. Todos olharam para cima, esperançosos.
Finalmente, a chuva começou a cair sobre o sertão. As pessoas saíram de suas casas, sentindo as gotas de água no rosto e chorando de alegria. O açude começou a encher novamente e a vegetação voltou a brotar. O espírito de Cabruêra encontrou paz, e a maldição foi quebrada. - Conseguimos, disse Maria, sorrindo. A justiça foi feita, e o sertão voltou a florescer.
Era uma vez, no sertão do nordeste, um menino chamado Cabruêra que vivia em uma terra seca e rachada. A água era escassa e todos sofriam com a seca interminável. Um dia, enquanto buscava água em um poço distante, ele foi empurrado por outras crianças e caiu. Durante sete dias, ele chorou e gritou por ajuda, mas ninguém o escutou. Cabruêra morreu no fundo do poço, e seu espírito começou a assombrar a região, trazendo mais seca e sofrimento para todos.
A seca no nordeste ficou ainda pior após a morte de Cabruêra. O açude, que havia enchido após uma breve chuva, voltou a secar. As pessoas estavam desesperadas, e os animais morriam de sede. As crianças que haviam empurrado Cabruêra começaram a sentir o peso da culpa. Elas sabiam que precisavam resolver o problema, mas tinham medo do espírito vingativo de Cabruêra. - O que vamos fazer? perguntou João, um dos meninos.
As crianças decidiram pedir ajuda ao sábio da aldeia, um velho homem conhecido por suas histórias e conselhos. - Precisamos de sua ajuda, implorou Maria. - O espírito de Cabruêra está amaldiçoando nossa terra. O sábio ouviu com atenção e refletiu sobre a situação. - Vocês precisam encontrar o corpo de Cabruêra e enterrá-lo com dignidade, respondeu o sábio. - Só assim seu espírito encontrará paz e a chuva voltará.
As crianças voltaram ao poço onde Cabruêra havia caído. O poço era fundo e escuro, e elas estavam com medo de descer. - E se o espírito dele nos pegar? perguntou Pedro, tremendo. - Precisamos ser corajosos, disse Maria, tentando encorajá-los. Com a ajuda de cordas e lanternas, eles começaram a descer lentamente no poço. A cada passo, o medo aumentava, mas eles sabiam que precisavam continuar.
Quando chegaram ao fundo do poço, encontraram os restos de Cabruêra. As crianças ficaram em silêncio, sentindo a tristeza e o peso da culpa. - Vamos levá-lo de volta e enterrá-lo com dignidade, disse João. Com cuidado, eles amarraram os restos de Cabruêra nas cordas e começaram a subir. O caminho de volta foi difícil, mas eles estavam determinados a corrigir o erro.
Quando chegaram à superfície, as crianças levaram os restos de Cabruêra para a aldeia. Os adultos, ao saberem da história, ajudaram a preparar um enterro digno. - Descanse em paz, Cabruêra, disse Maria, com lágrimas nos olhos. Eles enterraram Cabruêra em um lugar bonito, cercado por mandacarus floridos. Todos na aldeia rezaram para que a maldição fosse quebrada e a chuva voltasse.
Após o enterro, todos na aldeia esperaram ansiosamente por algum sinal de mudança. Os dias passaram lentamente e nada parecia acontecer. - Será que a maldição realmente foi quebrada? perguntou Pedro, preocupado. - Temos que ter fé, respondeu Maria. Então, em uma noite, o céu começou a se encher de nuvens escuras e pesadas. Todos olharam para cima, esperançosos.
Finalmente, a chuva começou a cair sobre o sertão. As pessoas saíram de suas casas, sentindo as gotas de água no rosto e chorando de alegria. O açude começou a encher novamente e a vegetação voltou a brotar. O espírito de Cabruêra encontrou paz, e a maldição foi quebrada. - Conseguimos, disse Maria, sorrindo. A justiça foi feita, e o sertão voltou a florescer.
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