O Coelho e a Raposa — Uma Aventura de Esperteza e Amizade

Era uma vez, numa floresta mágica chamada Verdejante, onde os animais viviam em harmonia. Nessa floresta morava um coelho chamado Tico. Tico era um coelhinho branco, de olhos brilhantes e muito curioso. Ele adorava explorar, aprender coisas novas e ajudar os outros animais da floresta. Mas nem todos os animais eram tão amigáveis quanto Tico. Havia também uma raposa chamada Rubi, que usava sua inteligência para enganar os outros animais e conseguir o que queria — principalmente comida!

Certa manhã, Tico estava colhendo cenouras quando ouviu um sussurro entre os arbustos. - Pssst… Coelhinho! - era Rubi, com um sorriso malicioso no rosto. - Encontrei um campo cheio de cenouras suculentas! Mas é um lugar secreto. Se você me ajudar a carregar, podemos dividir. Tico, inocente e generoso, ficou animado. - Sério? Que legal! Eu posso ajudar, sim!

Mas o que Tico não sabia era que Rubi havia preparado uma armadilha. Ela o levaria para longe da floresta, onde ficaria preso e ela ficaria com todas as cenouras. Enquanto caminhavam, Tico começou a prestar atenção nos detalhes. As pegadas de Rubi estavam muito bem escondidas, e ela olhava para os lados o tempo todo, como se estivesse verificando se estavam sendo seguidos. - Rubi, para onde estamos indo mesmo? - perguntou Tico.

Tico começou a perceber que algo não estava certo. Lembrou-se de algo que sua avó dizia sempre: - “Desconfie de quem fala bonito demais e mostra demais sem dar nada em troca.” Tico parou e olhou ao redor, percebendo que estava se afastando demais da trilha da floresta. - Acho melhor eu voltar. Minha mãe vai se preocupar - disse ele, recuando. Rubi insistiu, mas Tico correu de volta, usando um atalho que conhecia bem.

Nos dias que se seguiram, Tico passou a estudar mais os hábitos dos animais da floresta. Ele queria aprender a ser esperto como Rubi, mas para fazer o bem. Com o tempo, começou a ajudar os outros animais a reconhecer armadilhas, proteger seus ninhos, e até planejar estratégias para escapar de perigos. Enquanto isso, Rubi começou a perceber que suas armadilhas não estavam funcionando mais. Os animais estavam mais atentos, mais unidos e mais espertos.

Um dia, Rubi ficou presa numa armadilha de caçadores humanos. Gritou por ajuda, mas ninguém apareceu. Até que Tico ouviu seus gritos. Ele sabia que poderia deixá-la ali. Mas, com o coração bondoso, resolveu ajudá-la. - Por que está me salvando? - perguntou Rubi, surpresa. - Porque todo mundo merece uma segunda chance - respondeu Tico, enquanto roía a corda com seus dentinhos rápidos.

Rubi ficou comovida. Pela primeira vez, alguém a ajudava sem pedir nada em troca. Desde aquele dia, ela decidiu mudar. Usaria sua inteligência para ajudar, não para enganar. Com o tempo, Rubi e Tico tornaram-se amigos. Criaram um grupo chamado Patrulha da Floresta, onde ensinavam os filhotes a serem atentos, a colaborarem uns com os outros e a resolver problemas com criatividade.

A floresta ficou mais segura, mais alegre e mais unida. E Tico aprendeu que ser esperto não significa enganar, mas usar a inteligência para fazer o bem. E Rubi descobriu que ser boa era muito mais recompensador do que ser maliciosa. Esta história nos ensina que: Nem todos que falam bonito são confiáveis. Observar e pensar antes de agir é sinal de inteligência.

Podemos aprender até com quem erra — e mudar, se quisermos. Gentileza e compaixão podem transformar corações. Juntos, somos sempre mais fortes. Ação para as Crianças: Desenhe os personagens: Como você imagina o Tico e a Rubi? Desenhe os dois e invente uma nova aventura para eles. Pense em uma situação difícil: O que você faria se alguém tentasse te enganar? Escreva ou desenhe uma solução esperta!

Ajude alguém essa semana: Seja como Tico. Faça uma boa ação e conte para alguém como foi. Fim.