Esse livro surgiu com a ideia de ensinar a educação inclusiva para um público mais jovem. Apresentando a história de um menino com altas habilidades e superdotação, o livro narra a dificuldade dele em se encaixar em um padrão social, suas angustias e complexidades. A ideia é ensinar para os mais jovens que todos somos diferentes e que devemos respeitar o próximo, independente de qualquer diversidade. Quantos colecionadores de conchas devem estar escondidos em escolas e parquinhos desse mundo à fora? E quantos devem sofrer dessas mesmas dificuldades? Por Erika Neder
Esse livro começa igual aos outros… “Era uma vez…..” Era uma vez um menino… Ele era igual aos outros… Brincalhão, divertido, bagunceiro, aventureiro, desafiador… Um menino com vontade de conhecer o mundo, desvendar mistérios e descobrir segredos. Embora tivesse todas as características semelhantes a todas as crianças, ele era diferente…e ele sabia que era diferente. As questões da vida lhe deixavam um vazio. Se fazia perguntas. Se perguntava sobre o universo, sobre os mares, sobre sua existência… E com isso, o menino sentia um vazio.
Apesar de ter muitos amigos, apesar de brincar bastante, ele sabia que algo em seu coração era diferente… Desde cedo, o menino demonstrava uma inteligência e capacidade de aprendizado muito acima dos seus colegas…o que dificultava bastante sua relação com seus amigos na escola… Seu pensamento acelerado, sua habilidade em encontrar soluções e seu raciocínio logico o destacava.
E esse destaque acabava por o isolar… Por ser muito inteligente, acabava perdendo o interesse nas coisas.. Tudo era muito fácil de aprender …e acabava por ser entediante… Aprendia rápido e perdia a paciência na mesma velocidade… Português, matemática, ciências… Porem, essa inteligência escondia uma dificuldade.. Sua mente afiada e sua sensibilidade extrema o levavam a experimentar o mundo de forma intensa, com uma compreensão profunda de emoções e conceitos que nem sempre eram parecidas com as emoções experimentadas pelos seus amigos…..
Essas características o tornavam único. Porem, essa profundidade de sentimentos, somada a uma dificuldade em entender suas emoções, o levou a se tornar um menino triste….isolado…. Os amigos não o entendiam….e o excluiam das brincadeiras, dos papos, do recreio e das festas… O menino foi se tornando cada dia mais solitário… O menino se sentia cada vez mais incompreendido… Ninguém o entendia… Ninguém sentia os sentimentos como ele sentia…
Ate que um dia, esse menino precisou acompanhar sua mãe em uma viagem de trabalho… E se tornou mais isolado, mais distante... Mas, lá, conheceu uma praia com muitas conchas…
E ao se sentir sozinho, lágrimas escorriam por seu rosto, caindo suavemente na areia, deixando marcas que se misturavam com o sal da água do mar. Mas, o que o menino não esperava era que essas conchas o transportariam a um mundo mágico, de fantasia e descoberta, dentro dele mesmo! Inúmeras conchas, e nenhuma dessas conchas eram iguais.
Dai, o menino se deu conta. Se dentre várias e várias conchas, nenhuma era igual a outra… Ele entendeu que entre todas as crianças, nenhuma seria igual a outra.. E assim, um sorriso surgiu em seu rosto. Tal como as conchas significam renascimento e transformação, compreendeu que ele era diferente a todas as crianças e que, assim como as conchas, nenhuma criança seria igual a outras…
E ele não seria igual a ninguém….
Com essa ideia, ele começou a colecionar todas as conchas que encontrava… E percebia que cada concha era mais bonita que a outra.. Que cada uma tinha uma história, uma jornada, e que cada uma estava exatamente onde deveria estar… E que nenhuma era igual a outra....Cada uma era unica… E sua curiosidade em entender o porquê de cada concha ser diferente o fez descobrir que, no fundo, nada no mundo é igual …tudo é diferente, ainda que semelhante.
E o menino, que antes estava triste, começou a sorrir mais... Sua coleção de conchas foi aumentando…e suas conchas se tornaram a forma dele expressar seus sentimentos..
Quando gostava de alguém, presenteava com alguma concha… E assim, sua coleção de sentimentos também foi crescendo… Cada concha representava uma emoção - alegria, tristeza, solidão, esperança. Ele as guardava cuidadosamente como verdadeiras obra de arte que refletiam seu mundo interior.
O menino sabia que ele era diferente. Exatamente como suas conchas.... Mas agora ele entendia... Que da mesma forma que cada concha tinha sua beleza, ele tinha a sua! E passou a entender que suas habilidades, suas dificuldades e que sua forma de enxergar o mundo eram únicas. Exatamente como cada uma de suas conchas.
E sabendo agora que não era estranho, apenas diferente, passou a se amar mais e a compreender o amor verdadeiro de seus amigos e de sua família. E entendeu que sua escola era importante para proporcionar a todos os alunos o convívio com o diferente, com o igual, com todos. Que apesar de nossas semelhanças, somos diferentes.. E através de suas conchas, o menino começou a desenvolver habilidades e passou a conseguir socializar com seus amigos... Na escola, no parquinho, nas atividades.. E tudo isso graças às suas conchas!
E sua coleção continua a crescer. Cada concha é guardada como um sentimento, uma memória, uma experiencia... E assim, o menino nunca mais ficou solitário ou triste...mas percebeu que é apenas diferente!
Esse livro começa igual aos outros… “Era uma vez…..” Era uma vez um menino… Ele era igual aos outros… Brincalhão, divertido, bagunceiro, aventureiro, desafiador… Um menino com vontade de conhecer o mundo, desvendar mistérios e descobrir segredos. Embora tivesse todas as características semelhantes a todas as crianças, ele era diferente…e ele sabia que era diferente. As questões da vida lhe deixavam um vazio. Se fazia perguntas. Se perguntava sobre o universo, sobre os mares, sobre sua existência… E com isso, o menino sentia um vazio.
Apesar de ter muitos amigos, apesar de brincar bastante, ele sabia que algo em seu coração era diferente… Desde cedo, o menino demonstrava uma inteligência e capacidade de aprendizado muito acima dos seus colegas…o que dificultava bastante sua relação com seus amigos na escola… Seu pensamento acelerado, sua habilidade em encontrar soluções e seu raciocínio logico o destacava.
E esse destaque acabava por o isolar… Por ser muito inteligente, acabava perdendo o interesse nas coisas.. Tudo era muito fácil de aprender …e acabava por ser entediante… Aprendia rápido e perdia a paciência na mesma velocidade… Português, matemática, ciências… Porem, essa inteligência escondia uma dificuldade.. Sua mente afiada e sua sensibilidade extrema o levavam a experimentar o mundo de forma intensa, com uma compreensão profunda de emoções e conceitos que nem sempre eram parecidas com as emoções experimentadas pelos seus amigos…..
Essas características o tornavam único. Porem, essa profundidade de sentimentos, somada a uma dificuldade em entender suas emoções, o levou a se tornar um menino triste….isolado…. Os amigos não o entendiam….e o excluiam das brincadeiras, dos papos, do recreio e das festas… O menino foi se tornando cada dia mais solitário… O menino se sentia cada vez mais incompreendido… Ninguém o entendia… Ninguém sentia os sentimentos como ele sentia…
Ate que um dia, esse menino precisou acompanhar sua mãe em uma viagem de trabalho… E se tornou mais isolado, mais distante... Mas, lá, conheceu uma praia com muitas conchas…
E ao se sentir sozinho, lágrimas escorriam por seu rosto, caindo suavemente na areia, deixando marcas que se misturavam com o sal da água do mar. Mas, o que o menino não esperava era que essas conchas o transportariam a um mundo mágico, de fantasia e descoberta, dentro dele mesmo! Inúmeras conchas, e nenhuma dessas conchas eram iguais.
Dai, o menino se deu conta. Se dentre várias e várias conchas, nenhuma era igual a outra… Ele entendeu que entre todas as crianças, nenhuma seria igual a outra.. E assim, um sorriso surgiu em seu rosto. Tal como as conchas significam renascimento e transformação, compreendeu que ele era diferente a todas as crianças e que, assim como as conchas, nenhuma criança seria igual a outras…
E ele não seria igual a ninguém….
Com essa ideia, ele começou a colecionar todas as conchas que encontrava… E percebia que cada concha era mais bonita que a outra.. Que cada uma tinha uma história, uma jornada, e que cada uma estava exatamente onde deveria estar… E que nenhuma era igual a outra....Cada uma era unica… E sua curiosidade em entender o porquê de cada concha ser diferente o fez descobrir que, no fundo, nada no mundo é igual …tudo é diferente, ainda que semelhante.
E o menino, que antes estava triste, começou a sorrir mais... Sua coleção de conchas foi aumentando…e suas conchas se tornaram a forma dele expressar seus sentimentos..
Quando gostava de alguém, presenteava com alguma concha… E assim, sua coleção de sentimentos também foi crescendo… Cada concha representava uma emoção - alegria, tristeza, solidão, esperança. Ele as guardava cuidadosamente como verdadeiras obra de arte que refletiam seu mundo interior.
O menino sabia que ele era diferente. Exatamente como suas conchas.... Mas agora ele entendia... Que da mesma forma que cada concha tinha sua beleza, ele tinha a sua! E passou a entender que suas habilidades, suas dificuldades e que sua forma de enxergar o mundo eram únicas. Exatamente como cada uma de suas conchas.
E sabendo agora que não era estranho, apenas diferente, passou a se amar mais e a compreender o amor verdadeiro de seus amigos e de sua família. E entendeu que sua escola era importante para proporcionar a todos os alunos o convívio com o diferente, com o igual, com todos. Que apesar de nossas semelhanças, somos diferentes.. E através de suas conchas, o menino começou a desenvolver habilidades e passou a conseguir socializar com seus amigos... Na escola, no parquinho, nas atividades.. E tudo isso graças às suas conchas!
E sua coleção continua a crescer. Cada concha é guardada como um sentimento, uma memória, uma experiencia... E assim, o menino nunca mais ficou solitário ou triste...mas percebeu que é apenas diferente!
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