O Escudo da Teresa
Acompanha a aventura da Teresa, uma menina envergonhada, que tem de enfrentar os seus medos. Com a ajuda da sua família e uma carinhosa ortodontista, a Teresa fica novamente confiante com o seu sorriso. Autora: Diana Moreira Terapeuta da Fala Cédula Prof. Nº: C-072052171
Era uma vez uma menina chamada Teresa, que vivia numa casa pequena com a sua família. A Teresa tinha uns olhos enormes e longos cabelos pretos. Ela gostava muito de cantar e dançar e o pai, como era fotógrafo, adorava tirar-lhe fotografias. Mas, a menina não gostava, dizia que era feia. A Teresa tinha uma amiga muito especial, a chupeta Catita. A chupeta Catita era a sua melhor amiga, ajudava-a quando estava nervosa ou quando estava com medo.
No último dia de escola, a mãe da Teresa entrançou-lhe os cabelos num belo penteado, aplicou-lhe uma sombra leve cor de rosa nos olhos e a Teresa estava pronta para a sua festa de finalistas. Antes de sair de casa, a criança despediu-se da sua melhor amiga, afinal só há noite podia voltar a brincar com ela. Infelizmente, na escola, não a deixavam levar a chupeta Catita! A Teresa dançou, cantou e representou felicíssima para os pais que vieram assistir ao espetáculo organizado pela professora. No fim, a professora chamou as crianças para tirar fotografias.
No momento em que a professora disse aos meninos todos para sorrir, a Teresa cerrou os dentes com força e fechou a boca. A professora vendo que a Teresa não sorria, pensou que ela não a tinha ouvido e voltou a pedir para que as crianças fizessem sorrisos gigantes. A criança olhou para os sorrisos dos amigos e, envergonhada, saiu a correr da beira deles. Os pais procuraram-na durante longos minutos e encontraram-na atrás de um escudo enorme de super heroína que tinham na sala.
Aproximaram-se dela e abraçaram-na, enquanto a menina chorava aborrecida. - Filhota, o que se passou? Não queres tirar fotografias? – perguntou o pai. - Não… - disse a menina a choramingar. - Porquê, pequeninha? Tu és tão bonita! – interpelou a mãe. - Não… - choramingou mais alto – eu sou feia, o meu sorriso é feio… - Talvez o melhor seja ir à Doutora Joana para ver os teus dentinhos o que achas, Teresa? - Eu não quero, vai doer! - Não vai doer nada, eu prometo! – prometeu o pai.
No dia seguinte foram à ortodontista Dra. Joana que tinha um arco de dentinhos branquinhos no cabelo e um sorriso calorosa, o que ajudou a diminuir o nervosismo da Teresa. - Faz uma boca de crocodilo enorme, Teresa! – pediu a Dra. Joana. – Olha para o espelho na minha mão, consegues ver os teus dentes? - Sim, consigo!
- Eles estão tortinhos, mas eu posso ajudar-te! – a Teresa ao ouvir isso ficou logo animada. – Agora, eu quero que bebas um pouco de água. Olha para o espelho de novo, o que vês? - A minha língua aparece entre os dentes. - Isso mesmo – responde a doutora – a tua língua é brincalhona e quer fazer caretas enquanto bebes água. - Usas chupeta, bebes pelo biberão ou róis as unhas? - Isso é segredo! – sussurrou a menina. - O que é segredo? – sussurrou a doutora curiosa de volta.
- A minha melhor amiga é a chupeta Catita. - continuou a sussurrar a menina. - Está bem, eu prometo que não conto a ninguém. Agora repete comigo, SAPATO e PIRILAMPO. A Dra. Joana continuou com o espelho à sua frente. - A tua amiga língua continua a pregar-te partidas, mesmo quando estás a falar. Costumas ter sono de dia? - Não, eu gosto muito de brincar. - E costumas estar com a boca aberta ou fechada enquanto brincas? – questiona a doutora.
- Aberta, assim tenho mais energia para brincar. – responde a menina com confiança. - Teresa, hoje vamos preparar tudo para a tua língua não te pregar mais partidas e para ficares com um belo sorriso. Eu tenho dois grandes amigos que te querem pedir um favor, será que os podes ajudar? - Claro que sim! - Os pais da chupeta têm muitas saudades dela, já não a veem há muito tempo, será que podias ajudar a chupeta a preparar tudo para voltar ao mundo das chupetas? - Ela tem um pai e uma mãe? Eu não sabia.
- Tem, claro – diz baixinho a Joana – e eles estão muito preocupados com ela. Agora, eu quero apresentar-te o escudo de super heroína dos teus dentes, afinal foste muito corajosa em vir cá mostrarmos. - Como é o escudo? – perguntou a Teresa muito curiosa. - Ele cobre os teus dentes e protege o teu sorriso, permitindo que ele fique cada vez mais bonito. - Posso ser uma super heroína? - perguntou animada. - Claro que sim! - respondeu a doutora com um piscar de olho.
Passadas algumas semanas, a menina foi buscar o seu escudo de super heroína e, com a ajuda da terapeuta da fala, que a ensinou a respirar pelo nariz e a falar, comer e beber sem a língua fazer traquinices, o seu sorriso estava cada vez mais bonito. Antes da escola recomeçar, a Teresa foi à Dra. Joana tirar o escudo e, quando voltou à escola, pediu para tirar fotografias com todos os seus amigos e com a professora. A Teresa não precisava de ter mais vergonha, agora tinha um sorriso muito bonito.
Era uma vez uma menina chamada Teresa, que vivia numa casa pequena com a sua família. A Teresa tinha uns olhos enormes e longos cabelos pretos. Ela gostava muito de cantar e dançar e o pai, como era fotógrafo, adorava tirar-lhe fotografias. Mas, a menina não gostava, dizia que era feia. A Teresa tinha uma amiga muito especial, a chupeta Catita. A chupeta Catita era a sua melhor amiga, ajudava-a quando estava nervosa ou quando estava com medo.
No último dia de escola, a mãe da Teresa entrançou-lhe os cabelos num belo penteado, aplicou-lhe uma sombra leve cor de rosa nos olhos e a Teresa estava pronta para a sua festa de finalistas. Antes de sair de casa, a criança despediu-se da sua melhor amiga, afinal só há noite podia voltar a brincar com ela. Infelizmente, na escola, não a deixavam levar a chupeta Catita! A Teresa dançou, cantou e representou felicíssima para os pais que vieram assistir ao espetáculo organizado pela professora. No fim, a professora chamou as crianças para tirar fotografias.
No momento em que a professora disse aos meninos todos para sorrir, a Teresa cerrou os dentes com força e fechou a boca. A professora vendo que a Teresa não sorria, pensou que ela não a tinha ouvido e voltou a pedir para que as crianças fizessem sorrisos gigantes. A criança olhou para os sorrisos dos amigos e, envergonhada, saiu a correr da beira deles. Os pais procuraram-na durante longos minutos e encontraram-na atrás de um escudo enorme de super heroína que tinham na sala.
Aproximaram-se dela e abraçaram-na, enquanto a menina chorava aborrecida. - Filhota, o que se passou? Não queres tirar fotografias? – perguntou o pai. - Não… - disse a menina a choramingar. - Porquê, pequeninha? Tu és tão bonita! – interpelou a mãe. - Não… - choramingou mais alto – eu sou feia, o meu sorriso é feio… - Talvez o melhor seja ir à Doutora Joana para ver os teus dentinhos o que achas, Teresa? - Eu não quero, vai doer! - Não vai doer nada, eu prometo! – prometeu o pai.
No dia seguinte foram à ortodontista Dra. Joana que tinha um arco de dentinhos branquinhos no cabelo e um sorriso calorosa, o que ajudou a diminuir o nervosismo da Teresa. - Faz uma boca de crocodilo enorme, Teresa! – pediu a Dra. Joana. – Olha para o espelho na minha mão, consegues ver os teus dentes? - Sim, consigo!
- Eles estão tortinhos, mas eu posso ajudar-te! – a Teresa ao ouvir isso ficou logo animada. – Agora, eu quero que bebas um pouco de água. Olha para o espelho de novo, o que vês? - A minha língua aparece entre os dentes. - Isso mesmo – responde a doutora – a tua língua é brincalhona e quer fazer caretas enquanto bebes água. - Usas chupeta, bebes pelo biberão ou róis as unhas? - Isso é segredo! – sussurrou a menina. - O que é segredo? – sussurrou a doutora curiosa de volta.
- A minha melhor amiga é a chupeta Catita. - continuou a sussurrar a menina. - Está bem, eu prometo que não conto a ninguém. Agora repete comigo, SAPATO e PIRILAMPO. A Dra. Joana continuou com o espelho à sua frente. - A tua amiga língua continua a pregar-te partidas, mesmo quando estás a falar. Costumas ter sono de dia? - Não, eu gosto muito de brincar. - E costumas estar com a boca aberta ou fechada enquanto brincas? – questiona a doutora.
- Aberta, assim tenho mais energia para brincar. – responde a menina com confiança. - Teresa, hoje vamos preparar tudo para a tua língua não te pregar mais partidas e para ficares com um belo sorriso. Eu tenho dois grandes amigos que te querem pedir um favor, será que os podes ajudar? - Claro que sim! - Os pais da chupeta têm muitas saudades dela, já não a veem há muito tempo, será que podias ajudar a chupeta a preparar tudo para voltar ao mundo das chupetas? - Ela tem um pai e uma mãe? Eu não sabia.
- Tem, claro – diz baixinho a Joana – e eles estão muito preocupados com ela. Agora, eu quero apresentar-te o escudo de super heroína dos teus dentes, afinal foste muito corajosa em vir cá mostrarmos. - Como é o escudo? – perguntou a Teresa muito curiosa. - Ele cobre os teus dentes e protege o teu sorriso, permitindo que ele fique cada vez mais bonito. - Posso ser uma super heroína? - perguntou animada. - Claro que sim! - respondeu a doutora com um piscar de olho.
Passadas algumas semanas, a menina foi buscar o seu escudo de super heroína e, com a ajuda da terapeuta da fala, que a ensinou a respirar pelo nariz e a falar, comer e beber sem a língua fazer traquinices, o seu sorriso estava cada vez mais bonito. Antes da escola recomeçar, a Teresa foi à Dra. Joana tirar o escudo e, quando voltou à escola, pediu para tirar fotografias com todos os seus amigos e com a professora. A Teresa não precisava de ter mais vergonha, agora tinha um sorriso muito bonito.
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